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Alter ego

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Maggot

Maeve Nowell, nasceu na Noruega, em Ballangen, em 1984, Era uma adolescente cômica e travessa, era muito mal vista pelo seu jeito indócil e inquieto, sempre pulando de lá para cá; muitos a chamavam de "louca" pelo sua forma extravagante de agir e ser.

Você podia a encontrar nos pátios da escola, no terraço aonde dificilmente estaria alguém além dela, e se por alguma razão você fosse até o riacho da floresta não muito longe daquela pequena cidade, você poderia vê-la cantando e dançando sem sequer esmero pelo exílio daquele lugar; apesar das perspectivas sobre a mesma, sua aparência com características harmoniosas, a destacavam ainda mais entre os inquilinos daquela área; seus cabelos negros e longos realçavam ainda mais sua pele de cor cadavérica, além dos olhos claros e fundos.

Ela foi criada pelo seu pai Matiz, que a criou sozinho, dado que sua mãe faleceu no parto por hipertensão arterial e hemorragia. Matiz, não dava razões para ser um pai ruim ou bom, não dava atenção mas também não a negava. Não era de se ver tendo muitas afinidade com outras pessoas, além do padre e proprietário de um bar regional.

 

O que é inusitado deste vinculo entre Matiz e o padre, e o padre ter farta preocupação por Maeve, tanto quanto seu próprio pai, principalmente após o pequeno acidente quando mais nova, na ocasião de ter caído do segundo andar da igreja, despencando sobre o teto de vidro aonde ficava o coral; imaginasse que ele tenha seus motivos...

Se perguntasse a ela o que a levava a ficar naquele riacho, a mesma responderia que gosta de cantar e dançar para as almas perdidas que ali ficavam, você diria que seria coisa da cabeça dela, afinal de contas, ninguém havia morrido ali de fato.

Na época de Halloween em 2001, Maeve se preparava para sua data favorita do ano, pois adorava as belas decorações de abobora que ficavam pelas ruas (a mesma adorava o conto de Jack O'lantern). Dessa vez, invés de se fantasiar simplesmente, ela levou varias aboboras para o córrego, que a própria tinha decorado e feito rostos; junto a velas, trapos, maços de cigarro e um pouco de bebida, isso perto do entardecer.

Ela decora o pequeno local próximo a agua, e acende as velas ao redor; mesmo que escurecesse, ela sabia que a lua iluminaria a trilha entre o bosque. Bebendo e memorando sozinha, por assim dizer, nua dentro do lago que batia até um pouco acima do seu quadril, seus cabelos negros extensos que chegavam até a agua cobriam um pouco dos seus seios; enquanto ela dançava de olhos fechados, rindo, fazendo gestos com as mãos. De longe, era plausível um vinculo entre ela e aquela esfera, a natureza, as arvores, os pequenos animais que apesar de não tão fácil apercepção podia se ouvir, e o riacho...

Estava tão absorta, que nem percebeu o rapaz que ali a espreitava, oculto entre as arvores. Ela ficou ali um tempo, e quando saiu se enrolou nos panos; conversando com as aboboras e rindo, deu uma golada na garrafa de álcool quase vazia, ela conseguiu escutar o barulho de algo pisando sobre as folhas secas de outono espalhadas por todos os cantos, e captou da onde o barulho vinha, apesar de encarar a direção por um tempo, não se viu nada, então estimou que fosse algum animal, um coelho, um gato, ou até mesmo um cervo, já que não era de ter bichos ameaçadores naquela área.

 

Quando voltou sua atenção aos seus devaneios, em poucos minutos pode se ouvir o barulho de algo que veio com velocidade até sua cabeça, acertando-a com força, mesmo tendo desmaiado de imediato, quando abriu os olhos com a visão desfocada, distinguiu que estava sendo carregada, mas sua consciência não durou muito tempo e logo voltou a apagar.

Quando acordou estava deitada em uma mesa de mármore, com os pulsos e tornozelos amarrados, a luz amarelada que falhava de tempo em tempo incomodava bastante seus olhos, olhando mais ao redor, pode se ver uma mesa um pouco mais alta de madeira, com algumas ferramentas de carpintaria, e nas estantes logo acima, muitos produtos, artigos e peças. Até pensou em gritar, mas de certo conhecia o lugar e sabia que não funcionaria, porque por mais nunca ter entrado lá, sabia que aquela era a cabana abandonada do antigo caçador que ali morava a anos atrás.

Com sua boca livre, tentou soltar as cordas que prendiam suas mãos, tendo sucesso. Quando se soltou por fim, tentou abrir a porta mas estava trancada, a janela era muito alta, mas haveria de tentar, mesmo estando com sua pele completamente exposta, ela conseguiu escalar e sair, tivera ganhado um grande corte no lateral da perna no processo, iniciou uma corrida até a trilha, mas antes mesmo que chegasse lá, pela falta de atenção, teve sua perna cravada por uma armadilha de urso escondida entre as folhagens, o grito foi áspero e agudo, até os pássaros pousados por ali, voaram ajuntados pelo silencio que foi quebrado de maneira indelicada.

A mesma sem escolha, tenta abrir a armadilha por si só, e quando conseguiu já com a visão meio turva, viu o homem correr em sua direção, mesmo com a perna ferida por diversas aberturas que sangravam abundantemente, tentou correr, pegando uma pedra relativamente grande que estava no caminho e tentando o acertar, embora buscando escapar, não haveria como agora, o mesmo a acerta com um machado sobre seu ombro, que afundou de maneira bruta, quase desconectando seu braço do dorso, e mais um grito se ouve; não satisfeito, ele afunda novamente o machado sobre o outro ombro.

A garota já sem vida pela contínua perda de sangue, é levada para a cabana novamente, sendo colocada na mesa pulverosa, mas dessa vez sem amarras, era claro que foi um desprazer para o homem, já que não fazia parte do seu roteiro mata-la tão cedo. Ele subitamente costura as aberturas fundas de forma mal feita com uma linha de costura; de forma dedicada, ele corta a pele do seu rosto de forma impecável, colocando em um molde, encaixando como se tivesse sido feito para aquele rosto, assim gerando uma mascara. A carne viva descoberta de seu rosto foi pincelada com acido para que a superfície ficasse plana até chegar nos ossos.

Quando completo, limpou o corpo de forma delicada, o deixando sem sangue, e amarrou um pano em seu rosto, o cobrindo. Levou seu corpo até o córrego que seguia para um lugar distante da cidade, o colocando lá e vendo se afastar vagarosamente para bem longe.

No dia seguinte, entre o meio-dia, os policiais procuraram pelo seu corpo em todo lugar, muitas pessoas fizeram uma procura pela floresta, mas tudo que foi encontrado eram as aboboras e velas, e os trapos que a mesma havia levado no dia anterior; Nem mesmo na cabana havia vestígios, não havia nada lá, era como se nada tivesse habitado aquele lugar, como sempre foi...

Era irreal de se pensar que uma mulher de pele escura, havia encontrado ela; a senhora que habitava na profundidade da floresta, havia visto o corpo da menina flutuar na agua, de pele negra e cabelos grisalhos manheirados, a velha bruxa refugiada, levou o corpo gélido e ensopado para sua casa, não estava em choque pelo que vira, mas sua mente se sentia atormentada pelo estado em que a menina se encontrava.

"quem foi o ser maldoso que fez isso a ti?"

Ela questiona o cadáver, em um tom de lastima.

"Pobre garota, ouço sua dor, posso ouvi-la gritar, sua alma tão benigna está em aflição"

Ela conversava com o cadáver como se a menina pudesse escutar. A velha realmente podia escutar os gritos, era como se a alma da menina continuasse ali, sentiu que não podia deixa-la assim. Ela pede perdão a sua Deusa pelo que virá a fazer, mas não cede a ideia.

A mulher então começa, na floresta, faz um circulo de sal grosso ao redor do corpo, colocando mariposas fêmeas mortas ao redor dele, velas vermelhas colocas de maneira ordenada, e por fim a senhora queimava e chacoalhava cabos de orquídeas enquanto rodeava ao redor do circulo, aonde o corpo de Maeve se encontrava, exclamando um cântico.

"O koningin van entiteite, moenie toelaat dat so 'n jong siel met die gekwelde einde in angs lewe nie, ek dra my dade toe, ek gee jou my versoek, my smeking, my geroep, ek smeek jou. Ek vervloek die een wat hierdie monstrositeit met hierdie wese so rein uitgevoer het, mag sy spook lewe. Gee hom 'n kans, ek gee jou my versoek, my smeking, my geroep, ek smeek jou."

A terra demorou um pouco para agir, mas em um momento, varias larvas começaram a sair e cobrir todo seu corpo, varias raízes começaram a entrelaçar o cadáver o puxando para debaixo da terra, a grama por fim cobriu tudo como se nada estivesse estado ali. A mulher não entendeu, não era pra isso ter acontecido; sem saber porque a terra havia a engolido, ela recolheu as velas que sobraram no local, e entrou correndo, meio assustada. 

Acontece que a mulher ficou inquieta, conversou com as entidades para que a explicasse oque haverá de ter feito de errado, uma palavra, a posição das velas, o ritual... e ela teve uma resposta. Meio abalada com o que fez, não tinha escolha, mas sabia que o diabo a agradeceria por isso, e de alguma maneira sabia que a partir deste dia o mal nunca a caçaria, afinal havia retornado o espirito de um syn szatana, ou melhor dizendo, um filho do diabo.

7 dias se passaram e aos poucos a terra aonde o corpo estava soterrado, estava se expandindo, como se as raízes estivessem abrindo um buraco de abertura empurrando o corpo pra cima; da janela, a velha viu o corpo da garota sentar-se no chão e retirar de maneira delicada as linhas mal costuradas das aberturas de seu corpo, que por si só pareciam mais fechadas que antes, porém ainda bastante abertas; o seu rosto não estava mais exposto em carne viva, uma nova pele cobria, sem olhos, sem nariz e sem boca, os cabelos estavam ainda mais longos e suas unhas maiores e afiadas como estiletes; aparentemente enxergava, como se ali avesse olhos.

Ela se levantou, e encarou a velha que a olhava com olhos perplexos da janela, assim ela abriu um grande sorriso que ia de orelha a orelha de forma apavoradora, a qual esticava e rasgava para mostrar os dentes que estavam por baixo, mas se fechou em pele novamente, apesar de aterrorizante, pareceu apenas uma forma de demonstrar gratidão pelo que a senhora havia feito.

 

Ela seguiu em rumo oposto do qual a correnteza ia, tentando retornar.

A hipótese, era que ela estaria atrás do seu rosto que o homem levou, talvez de vingança, mas não, o corpo apesar de aparência sombria, permanece com a alma da jovem, ela não esta atrás de vingança, continua sendo um ser travesso, só não se pode confiar demais, aquela boca só se abriu para sorrir para uma única pessoa, não a rancor naquela alma, aquela alma se sente ainda mais livre naquela forma, se sente ainda mais conecta a todo aquele lugar, as arvores, os animais, o riacho; como se pudesse fazer parte dele agora, sem se preocupar.

A Lenda que rodeia a cidade sobre a floresta e o córrego, é que existe um espectro faminto que come pessoas, teorizando alguns desaparecimentos no bosque depois de um tempo do desvanecer da garota Maeve, e que ele também a comeu. Os jovens deram o nome do ser de Maggot, já que uns diziam ter o visto no riacho, que o mesmo tinha pele branca como colêmbolos e se contraia e contorcia. É, ela sempre está por ali, de baixo d'água, entre as árvores, dançando no córrego, só não a deixe te ver antes que você veja ela.

Pode se ouvi-la cantar, e pode a encontrar no riacho dançando e se contorcendo, você pode observar quanto tempo quiser, pode levar aboboras pra ela se quiser assim como seu pai leva todo Halloween, apesar de nunca a ver, ela ira adorar; só se lembre que todo ser com boca sente fome. 

Maggot Details

Signo: Sagitário

Aniversário: 22/11

Apelido: Maggot

Animal De estimação: todos os bichos que estão pelo bosque.

Onde mora: Noruega, Ballangen

Cor favorita: Sangue

Maior medo: Perder seu corpo físico 

Qualidade: Gosta de Animais, ama meio ambiente, comunicativa, atrativa, cômica.

Defeitos: Desequilibrada, travessa, selvagem, indócil.

Livro Favorito: Jack O'lantern

Número da azar: 9

Comida favorita: Carne humana, principalmente o pulmão, não come carne animal

Animal favorito: Gatos

Estação: Outono

Elemento: Ar

Pecado: Gula

Fetiches: Comportamento dendrofílico

Transtornos: Personalidade instável

Curiosidades

  • Maggot é totalmente apega aos animais e apego por cada arvore da do bosque, ela muitas vezes ajuda os animas e os alimenta..

  • Os animais não sentem o peso da existência de Maggot como uma ameaça, portanto ela pode chegar facilmente perto dos animais.

  • Maggot tem um tempo longo para sentir fome depois da ultima refeição, podendo duras meses sem comer.

  • As aberturas do seu corpo permanecem ali, mas não fecham mais do a terra tentou.

  • Maggot é incapaz de falar normalmente, apenas podendo cantarolar e emitir sons anormais, como gritos extremamente agudos

  • Quando ela sentir fome, ela não vai se expor tanto, portanto ficara entre as arvores e de baixo da agua e as vezes será engolida pela terra enquanto espera.

  • A única forma de livrar sua alma do corpo físico é colocando o seu rosto de volta.

  • Ela apenas não ameaça comer duas pessoas, seu pai e a bruxa.

  • Ela visita ocasionalmente a velha, e ajuda nos mantimentos para sobreviver.

in first person, she says:

"Eu contorço meu corpo em algo que você gosta
Tenho que costurar minhas entranhas, costurá-las bem, sou tímida
Escondo minha língua de três metros atrás do meu sorriso de Hollywood

Eu sou a escuridão, isso é assustador, se dissipa como fumaça
Eu sou maluca, sou fetichista, gosto muito da discussão
Eu desloco minha mandíbula para te engolir, eu não quero sufocar.

 

Não posso escapar do meu abraço frio 

Arrasto você para o fundo do lago

Eu gosto da morte

Eu gosto do sabor do sangue nos meus dentes

eu estou me alimentando

No primeiro dia de halloween, eu uivei para a lua, me despi e mostrei a ele meus seios,

no segundo dia de halloween, meu inimigo e eu duelamos ao luar,

no terceiro dia de halloween, encontrei um barril de ácido,

no quarto dia de halloween, acordei sem meu rosto,

no quinto dia de halloween, eu fui a caça as bruxas, para então podermos ser melhores amigas,

no sexto dia de halloween, larvas botaram ovos em meu cérebro,

e então no sétimo dia de halloween eu prometi a ela uma recompensa.

Todas as vésperas de Halloween

há uma besta a rondar
Ela gosta de comer"

@Angelicidal1

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